quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Manifestações clínicas


O início pode ser dramático ou insidioso.
Os sintomas são diversos e podem ser devidos a pouca ou demasiada excitabilidade das vias, de acordo com o tipo de neurónio (excitador ou inibidor) que é afectado nessa região.
As manifestações podem incluir sintomas por falta de função de vias excitatórias, tais como:
  • Ataxia (os membros superiores e inferiores se movimentam e tremem involuntariamente);
  • Movimentos irregulares dos olhos, tais como nistagmus e oftalmoplegia internuclear;
  • Defeitos na pronunciação das palavras (disfasia);
  • Neurite retrobulbar;
  • Disfunção sexual e urinária;
  • Depressão e dificuldades de memória.
A fadiga é um sintoma muito frequente e bem conhecido da EM. Mas porque pode também ser um sinal de outras doenças, não é imediatamente identificado como sendo causado pela EM. A fadiga se manifesta muitas vezes sob a forma de períodos que podem durar alguns meses, durante os quais a disposição se esgota diariamente, após um pequeno esforço. A fadiga ocorre quer na EM em forma de surtos, quer nos tipos mais progressivos da doença.
Também ocorre devido à disfunção das vias inibitórias:
A progressão da doença é bastante variável, distinguindo-se três subtipos de EM, de acordo com a sua evolução. A maioria dos doentes segue um curso de remissões alternadas com exacerbações.
Cerca de 10-15% segue um curso mais grave e inexoravelmente progressivo, e em 25% dos casos a progressão é lenta, com sintomas moderados.

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